Entrega do plano municipal de saneamento de Itabirito marca plenária do CBH Velhas

05/06/2014

A 78ª Plenária do CBH Velhas realizada no dia 4 de junho, no auditório da FAEMG reuniu conselheiros, suplentes e convidados para discutir diversos assuntos referentes ao Comitê.

Entre eles estava a situação do esgotamento sanitário na Bacia do
Ribeirão do Onça, o projeto de recomposição do Subcomitê Taquaraçu e o IV
Encontro de Subcomitês. A solenidade de entrega do documento final do Plano
Municipal de Saneamento Básico do município de Itabirito marcou a sessão e o esforço
do Comitê na realização dos planos em várias cidades que compõem a bacia.
“Um passo decisivo para a preservação e qualidade das águas da bacia do
rio das Velhas”, ressaltou o presidente do Comitê, Marcus Vinícius
Polignano.


 
O documento, entregue pelo presidente do CBH Velhas, Marcus Vinícius
Polignano, foi recebido pelo prefeito de Itabirito, Alexander Silva Salvador,
que destacou a parceria entre o Comitê e o município. “Cada passo que damos é
uma felicidade. O plano é o fruto de tudo o que imaginamos. Queremos fortalecer
essa parceria e enraizar todos os laços e tudo que representar melhoramento para
a bacia do Velhas”, disse.

Para o diretor do SAAE de Itabirito, Wagner José Silva Melillo, o plano
será a continuidade na melhoria das ordenações dos serviços de saneamento de
Itabirito. “O plano nos permitirá a liberação de recursos federais e o planejamento
dos serviços. O mais importante será os benefícios que ele trará a população
local e a toda nossa bacia.”

Esgotamento sanitário na bacia do Ribeirão do
Onça

A preocupação com a bacia do Ribeirão do Onça é uma constate nas discussões
do Comitê do rio das Velhas, o assunto também foi tema da plenária e provocou
uma discussão acalorada entre os presentes. A coordenadora do Subcomitê do
Onça, Carla Wstane, apresentou a situação do Onça e ressaltou que é preciso
melhorar as condições sanitárias locais que são precárias. “Queremos dialogar
com todos os envolvidos para que surjam soluções concretas para nossos problemas”.

Em sua apresentação ela destacou que eles estão na poluição do solo e
das águas subterrâneas, nos focos de contaminação e poluição e na ocupação
irregular das margens do Ribeirão, que ocorrem sem planejamento, por falta de
acesso da população local a moradia digna.   

Ainda foi apresentado o projeto “Recomposição de matas ciliares
degradadas e manutenção florestal da bacia do Taquaraçu”, realizado pelo Subcomitê
de mesmo nome e pela GOS Florestal.

“A bacia é uma diversidade de pessoas e problemas. E o Comitê faz esse
papel de união do sistema em busca das melhores soluções coletivas”, afirma
Polignano ao declarar que ainda é preciso que os Comitês sejam fortalecidos e
respeitados. “Queremos um diálogo aberto com todos os envolvidos: poder público
e sociedade. Não podemos aceitar que joguem mais esgoto nos rios. Eles pedem socorro.
Ou fazemos algo agora ou vamos inviabilizar todos os nossos cursos d’água”,
reforça.           

 

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