Instituto Guaicuí assina convênio para projeto voltado à educação ambiental

18/12/2015

O presidente do Instituto Guaicui, Procópio de Castro assinou no último dia 17, na Prefeitura de Belo Horizonte, convênio para a aplicação do projeto “Conhecendo e adotando as microbacias urbanas” voltado á educação ambiental.

Os recursos são provenientes de
multas ambientais aplicadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) à
empresas da capital. O convênio foi assinado entre a Secretaria de Meio
Ambiente de Belo Horizonte e além do Guaicuí, com mais três entidades – civis e
públicas – que vão usar parte do recurso para a criação de projetos para a
cidade.

“Era um recurso que estava parado
há muitos anos e que será usado na implantação de projetos inovadores na área
ambiental de Belo Horizonte. Ao todo, são R$ 650 mil destinados a seis
projetos”, explicou o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente,
Délio Malheiros (PV).


 
As seis propostas vencedoras
foram escolhidas entre 41 projetos inscritos no primeiro concurso, realizado em
março deste ano.

Pela primeira vez, recursos
arrecadados com multas ambientais serão aplicados pela sociedade civil em
projetos que beneficiam o meio ambiente de Belo Horizonte. Quatro iniciativas
inovadoras foram aprovados pela prefeitura, que, nessa quinta (17), assinou convênio
para liberação de R$ 650 mil. Apenas uma proposta partiu de entidade pública.

A proposta que será realizada
pelo Projeto do Guaicuí versa sobre educação ambiental e será realizado nas microbacias
do rio das Velhas. “O objetivo é envolver as escolas e a comunidade dessas
regiões fazendo com que elas se sintam pertencentes e se identifiquem com os
locais”, revelou o presidente do Guiacui, Procópio de Castro.  

O projeto

O projeto tem por objetivo
fundamental mobilizar a comunidade, em especial a escolar, para conhecer a
microbacia urbana na qual está inserida e a partir daí estabelecer vínculos de
pertencimento necessários para o desenvolvimento de ações visando à
revitalização, através de ações de mobilização e qualificação de professores,
alunos e comunidades de escolas localizadas em microbacias do ribeirão Arrudas
na construção da gestão compartilhada da bacia. A proposta é envolver 15
escolas, 40 professores e 1600 alunos ensino médio e fundamental.

Objetivos


•Envolver escolas em ações que
estimulem o cuidado com áreas próximas a elas;

•Utilizar áreas próximas as
escolas para abordagens práticas de conteúdos curriculares;

•Trabalhar os temas transversais
“ética”, “meio ambiente”, “trabalho e consumo” e “saúde” por meio de
metodologias participativas;

•Fazer com que os alunos, sob
orientação de professores e equipe técnica conheçam a micro-bacia na qual a
escola se localiza;

•Qualificar professores e alunos
para a realização de levantamentos históricos e mapeamentos participativos em
micro-bacias da sub-bacia do ribeirão do Arrudas identificando o sentimento da
comunidade local quanto à micro-bacia na qual reside;

•Auxiliar na criação de uma rede
de identificação de áreas prioritárias a serem protegidas e/ou passiveis de
intervenções positivas pela comunidade: nascentes, áreas verdes, áreas de matas
ciliares degradadas;

•Criar banco de dados e materiais
pedagógicos sobre a realidade ambiental local divulgando os resultados dos
levantamentos realizados pelos alunos sob supervisão de professores e equipe
técnica;

•Estimular a criação de uma
futura rede de monitoramento e fiscalização ambiental de micro-bacias

•Capacitação dos participantes
para coletar dados e informações geográficas que mostrem via cartografia as
questões e temas sócio-ambientais de relevância para a revitalização da bacia.
Assim será evidenciada a percepção ambiental própria que os povos estabelecem
com as suas respectivas sub-bacias hidrográficas, o que pode ser tornar
material importante para futuras intervenções e ou projetos intervencionistas;

•Fortalecimento da gestão
descentralizada e participativa da bacia hidrográfica por meio da capacitação
oferecida;

•Mobilização sócio-ambiental das
pessoas envolvidas;

•Envolvimento das comunidades no
processo de revitalização da bacia em um trabalho conjunto e constante de
monitoramento ambiental e de fomentação à pesquisa;

•Divulgar os resultados obtidos
para a sociedade

 

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