Longe do fim?

28/09/2011

Fechamento dos lixões ainda é o maior desafio da Política Nacional de Resíduos Sólidos

No levantamento do
primeiro ano da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sob consulta pública
desde o início de setembro, especialistas apontam que acabar com todos os
lixões do país até 2014 é uma meta complexa, porém factível. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente, o Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos
sólidos por dia, provenientes de residências, indústrias, atividade
agropastoril e construção civil, e apenas 24% dos municípios brasileiros
possuem aterro sanitário para disposição ambientalmente adequada destes
resíduos.

De acordo com o
presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública
(ABLP), Tadayuki Yoshimura, em março e abril, a ABLP apresentou aos ministérios
das Cidades e do Meio Ambiente um plano de erradicação dos lixões a ser
realizado em quatro anos. Uma das sugestões é criar vários consórcios
intermunicipais por todo o País. No plano da ABLP, está prevista a fundação de
256 aterros regionais e mais 192 de pequeno porte. Seriam investidos dois
bilhões de reais de recursos federais para a implantação, licenciamento e
operação de aterros durante cinco anos. Após esse período, a gestão dos aterros
seria feita por parcerias público-privadas.

Para o Projeto
Manuelzão, o aterro sanitário é um avanço em relação a outros modos de lidar
com os resíduos sólidos, no entanto, não é a solução. Com o passar do tempo, os
aterros esgotam sua capacidade de deposição do lixo, sendo preciso construir
outros locais. Além disso, muitos materiais que são aterrados poderiam ser
destinados à reciclagem. Dessa forma, são desperdiçados dinheiro e energia. O
ideal é que os aterros sanitários recebam apenas aquilo que não pode ser
reciclado ou reutilizado. Fonte: EcoDebate

 

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