Lugar de lixo é…?

17/01/2013

Aterros sanitários não são a saída para os resíduos sólidos

Embora a
Política Nacional de Resíduos Sólidos represente um avanço com a proposta de
erradicação dos lixões até 2014, a crescente destinação de lixo para aterros
sanitários gera problemas ambientais e vai na contramão da Meta 2014. A
proposta da Meta, reafirmada em 2012, considera que a gestão dos resíduos deve
ser baseada na implantação da coleta seletiva, priorizando a reciclagem e a
compostagem.

Os lixões
poluem o solo, as nascentes, os lençóis freáticos e os rios; trazem vetores de
doenças e podem causar inundações quando o lixo é carregado pela chuva. Para lidar
com o problema, o governo criou em 2003 o programa Minas sem lixões, que
está passando por um processo de reformulação e conta com 30% dos municípios
mineiros regularizados ambientalmente em relação aos seus resíduos.

O gerente
de saneamento ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Francisco
da Fonseca, diz que o estado considera adequada qualquer forma de disposição de
resíduos sólidos que utilize técnicas capazes de minimizar os impactos no meio
ambiente e na saúde pública. No caso dos aterros sanitários, além de serem uma
alternativa cara, a destinação adequada do chorume que é gerado pelo material
aterrado e a capacidade de armazenamento são fatores preocupantes.

A coleta seletiva é uma alternativa
viável para minimizar os impactos dos resíduos sólidos. O Projeto Manuelzão
defende que a coleta seja ternária – separação de resíduo seco, molhado e
rejeito (materiais de reciclagem difícil ou inviável). “Se eu disponho de uma
solução que retorna o material à cadeia produtiva e à cadeia biológica, não é
melhor?”, considera o idealizador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer.

Ainda
que soluções como o aterro sanitário melhorias em relação aos lixões, não são
opções ambientalmente corretas. Para saber mais sobre a questão dos aterros
sanitários e como contribuir para a coleta seletiva separando o lixo da sua
casa, leia a matéria “Tá Limpo?” nas páginas 8 e 9 da Revista Manuelzão 67

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