Moradores do entorno da Serra do Curral denunciam fluxo intenso de caminhõesProjeto Manuelzão

Moradores do entorno da Serra do Curral denunciam fluxo intenso de caminhões com minério da Empabra

06/05/2024

Agência Nacional de Mineração, com aval do governo estadual, autorizou empresa a retirar minério previamente lavrado e que está estocado na mina Corumi, em área tombada

Vista área de fila de caminhões da Empabra. Foto: Reprodução TV Globo.

O MG2 da TV Globo Minas levou ao ar nesta quinta-feira, 2, uma reportagem sobre a intensa movimentação de caminhões com minério entrando e saindo da mina da Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra) no interior da Serra do Curral. O fluxo observado na última semana levou movimentos ambientalistas como o Projeto Manuelzão e o Fórum Permanente São Francisco e moradores de bairros como Taquaril, Saudade e Pompeia a cobrar providências do Ministério Público de Minas Gerais.

Em outubro do ano passado, a Agência Nacional de Mineração (ANM), com aval do governo estadual, autorizou a Empabra a retirar minério previamente lavrado e que está estocado na mina Granja Corumi, em área tombada da Serra do Curral, do lado de Belo Horizonte. A justificativa foi de que a retirada serviria para conter possíveis danos que poderiam acontecer com a chegada da época de chuva.

Após o período chuvoso, em 5 de abril, a ANM determinou que a Empabra retire as pilhas de minério remanescentes, de cerca de 300 mil toneladas, em no máximo 60 dias. Segundo a Agência, a empresa protocolou o plano de fechamento da mina.

Há 20 anos, a Empabra assumiu o compromisso de recuperar ambientalmente a área da mina Corumi, que funcionou de forma ininterrupta entre 1950 e 1990, o que nunca se concretizou.

Uma das pessoas ouvidas pela reportagem da jornalista Larissa Carvalho foi o companheiro Daniel Neri, professor do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) de Ouro Preto. Ele questionou se há fiscalização do governo estadual, da ANM e do Ministério Público para que não haja novas extrações.

Reproduzimos abaixo a reportagem na íntegra:

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