Mortandade de peixes no rio das Velhas: mais um crime ambiental

06/10/2017

Segundo informações, as primeiras espécies mortas foram avistadas na última segunda-feira (2), e encontradas até a quinta-feira (5). Peixes de várias espécies e tamanho foram avistadas tentando chegar à superfície e respirar.

A mortandade de peixes demonstra sérios problemas ambientais nos rios. Problemas esses que podem ameaçar a saúde
humana quando a morte é relacionada à presença de substâncias químicas tóxicas
e também a danos graves ao ecossistema e recursos pesqueiros. Seja qual for à causa
da morte dos peixes, sempre terá ramificações ambientais e econômicas
envolvidas.

Na última segunda-feira(2), uma mortandade de peixes no Rio das
Velhas causou preocupação aos ambientalistas. Segundo
informações, enviadas pelos ribeirinhos ‘Amigos do rio’, várias toneladas de
peixes teriam morrido em Santana do Pirapama, em decorrência da insuficiência do
tratamento de esgoto. De acordo com ribeirinhos, a probabilidade
é de que as chuvas caídas na região poderiam ser um dos fatores que agravaram a
situação.

 Segundo informações, as primeiras
espécies mortas foram avistadas na última segunda-feira (2), e encontradas até
a quinta-feira (5). Peixes de várias espécies e tamanho foram avistadas
tentando chegar à superfície e respirar. A Polícia Ambiental compareceu em
Jequitibá e está acompanhando o caso.

Ainda de acordo com os Amigos do rio,
os peixes agonizando precisaram subir até a superfície para buscar oxigênio. Segundo eles, a baixa vazão do rio, juntamente ao baixo nível de oxigenação da
água acabaram fazendo com que sedimentos no fundo do rio complicassem o
oxigênio disponível na água. “
Tudo isso demonstra  que o rio das Velhas precisa ser revitalizado e
que a qualidade das águas ainda está muito aquém do esperado para a sobrevivência
dos peixes”, alerta um dos Amigos do rio. 

Para o coordenador do Projeto Manuelzão,
Marcus Vinícius Polignano a situação é alarmante e ainda revela a necessidade
de revitalização do rio. “É inadmissível que essas coisas ainda aconteçam, após
tanta luta e tanta discussão em relação ao tratamento do rio que abastece a
capital. È urgente a necessidade de ações ambientais mais concretas”, disse.

O Projeto Manuelzão e entidades
envolvidas com o meio ambiente acompanham o caso e esperam providências imediatas
para resolver a situação. 

 

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