Na superfície

31/12/1969

Audiência pública debate intervenções previstas para a Lagoa da Pampulha

Na última quarta-feira, dia 11, foi realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte uma audiência pública para discutir as intervenções propostas para a Lagoa da Pampulha para 2014. A audiência foi solicitada pelo vereador Sérgio Fernando (PHS) que criticou o fato de que a água da Lagoa, mesmo após a revitalização, será qualificada como “classe 3”, imprópria para o contato humano. Um chamamento público lançado pela Prefeitura no dia 14 de abril definiu regras e critérios para selecionar empresas interessadas em apresentar propostas para a melhoria da qualidade da água da Lagoa. 

A questão em debate é se o processo de despoluição a ser adotado pela Prefeitura vai revitalizar de forma definitiva toda a Bacia da Pampulha, que envolve cerca de 40 cursos d’água. Para o coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, que acompanhou as discussões, a proposta que a Prefeitura vem apresentando é de fazer um tratamento dentro da Lagoa, independente da qualidade da água que chega até ela. “O tratamento é paliativo da Lagoa e não um tratamento definitivo da Bacia”, questiona.  

Monitoramento dos afluentes da Bacia e discussões sobre a deposição do lixo, canalizações, uso e ocupação do solo deveriam ser ações contempladas em um processo de revitalização da Pampulha. “Gostaríamos que o projeto fosse mais amplo, para virar um projeto de sociedade com participação, e de bacia, não de espelho d’água”, explica o coordenador do Grupo de Educação e Mobilização do Projeto Manuelzão e presidente do Comitê de Bacia do Velhas, Rogério Sepúlveda.

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