Núcleo Capão reúne moradores e escolas para plantio de árvores no Parque Lagoa

01/12/2016

O Núcleo surgiu em 2012 a partir do Projeto Escolas na Bacia e desde então realiza ações ambientais com o intuito de socializar, divulgar e informar a população sobre intervenções naturais na Bacia do Capão.

Revitalizar as nascentes do Córrego
Capão e conscientizar os moradores da importância da preservação dos recursos
naturais da região foi o que propôs a equipe do Núcleo Manuelzão local, num
plantio de árvores que reuniu, no dia 29, estudantes, professores e moradores
da região. Foram plantadas mudas de Jacarandá Mimoso, no Parque da Lagoa.

O Núcleo surgiu em 2012 a partir do
Projeto Escolas na Bacia e desde então realiza ações ambientais com o intuito
de socializar, divulgar e informar a população sobre intervenções naturais na
Bacia do Capão.

De acordo com a coordenadora do
Núcleo, Roseli Corrêa, as nascentes são fontes de água limpa – não potáveis –
que podem abastecer, de forma sustentável, a região. “Existem cerca de cinco
nascentes do córrego nos arredores de Venda Nova, Lagoa e Céu Azul, que fluem
água o ano todo, inclusive nos períodos de seca”, informou.

Além do plantio, propostas surgiram
para manter e multiplicar as áreas revitalizadas. A adoção das árvores
plantadas pelas escolas e seus alunos foi uma maneira de garantir o
monitoramento do Parque. Além disso, solicitações via ofício serão enviadas à
Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) com o objetivo de retirar os entulhos
despejados no local. Por fim, ficou-se acordado que acontecerão quatro visitas
anuais para dar continuidade à plantação das árvores.

O Córrego e o Parque

O Córrego do Capão se localiza na
região de Venda Nova, nascendo no bairro Céu Azul e desaguando no Córrego
Vilarinho. É um dos componentes da Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Onça e,
assim como seus vizinhos, é extremamente poluído. Um dos maiores responsáveis
pela degradação do córrego é o esgoto doméstico, que é jogado diariamente em
suas águas sem qualquer tratamento.

O
Parque da Lagoa foi criado como uma forma de auxiliar a preservação das áreas
naturais da região e promover um espaço verde para a comunidade. “Apesar de sua
área demarcada, a Prefeitura de Belo Horizonte não proporciona meios para a
manutenção efetiva do parque. Como se não bastasse o descaso, a PBH propôs a
construção da Via 220, uma avenida de curso rápido que ligaria o Vetor Norte da
capital à região do Barreiro”, revela Roseli ao afirmara que o empreendimento
será realizado na área onde hoje se encontra o Parque da Lagoa e boa parte dos
cursos d’água do Capão. “O projeto pretende abarcar 70% do território disponibilizando
apenas 30% para o parque”.

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