O perigo mora embaixo

23/01/2013

Gestão e controle de solos contaminados em Minas Gerais sofrem limitações

O levantamento de áreas com potencial de contaminação feito pela Fundação
Estadual do Meio Ambiente (Feam) em 2011 aponta 883 áreas declaradas com
suspeita de contaminação, 293 infectadas e 472 processo de análise em Minas
Gerais. Mas esses números podem ser apenas a ponta do problema, uma vez que não
é de responsabilidade da Feam o processo de identificação de áreas
contaminadas. Tal processo se dá pela declaração dos próprios proprietários ou
pelo licenciamento ambiental que a região venha a passar. Caso nada disso ocorra, a contaminação pode não ser percebida e causar riscos à segurança e à saúde de quem
tem contato.

E de onde vem essa contaminação? A
principal resposta pode causar espanto. Os postos de gasolina lideram como
atividade contaminadora no estado (são 71% das declarações da Feam). Áreas onde
ocorre vazamento de combustível podem gerar acúmulo de gases, favorecendo
incêndios, e mesmo contaminar o lençol freático, causando doenças como asma.
 Outras atividades com potencial de contaminação são indústria metalúrgica
e siderúrgica, infraestrutura de transporte e mineração.

Segundo o gerente de Áreas Contaminadas da Feam, Luís Otávio Martins, as áreas consideradas contaminadas pela
Feam passam então por uma reabilitação através da elaboração de um Plano de
Intervenção. O objetivo é tomar medidas que eliminem ou reduzam os riscos para
níveis aceitáveis, porém uma área reabilitada não quer dizer uma área livre de
contaminantes.

A relação de áreas contaminadas está
disponível no site da Feam: www.feam.br

Para saber mais sobre terrenos contaminados e como eles dificultam a gestão ambiental, leia a
matéria “Campo Minado” nas páginas 12 e 13 da Revista Manuelzão 67.

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