O verão vem aí e a dengue também

06/11/2013

Com a chegada da estação do calor e das chuvas, o Brasil se prepara para mais uma vez combater a dengue. Números assustam e apontam o Centro-Oeste e o Sudeste como as regiões com o maior número de casos.

Com a chegada do verão, a
intensidade das chuvas aumenta. E esse é o cenário ideal para a
proliferação do Aedes Aegypti, que é o mosquito causador da dengue. Para
fugir dessa picada e manter a saúde da sua família em dia, é preciso aumentar
os cuidados nessa época do ano e pedir a colaboração de todos.

De acordo com especialistas, a
doença pode apresentar vários sintomas e quatro formas
diferentes: “infecção inaparente”, quando a pessoa é infectada pelo vírus, mas
não apresenta nenhum sintoma da dengue. “Dengue clássica”, em que o paciente apresenta
sintomas semelhantes à gripe, dores musculares e nas articulações, enjôos,
manchas vermelhas na pele, vômitos e dores abdominais. Esses sintomas duram em
torno de uma semana e a “dengue hemorrágica”, em que a pessoa apresenta os
mesmos sintomas da dengue clássica, mas há pioras após o terceiro ou quarto dia,
em que o paciente apresenta hemorragias e se não tratada, pode morrer.

Ainda segundo médicos especialistas,
pode ocorrer a “síndrome de choque”, a forma mais grave da dengue. “O paciente
tem grande queda ou ausência de pressão arterial, além de apresentar
inquietação, palidez e perda de consciência. Se não tratada com rapidez, pode
matar. A dengue não é transmitida pelo contato com o doente, nem fontes de água
e alimentos”, revelaram
Mosquiro Aedes Aegypti

Números assustam

Segundo os dados do Ministério da
Saúde e da Coordenadoria Nacional do Programa da Dengue, até fevereiro de 2013,
foram notificados 204.650 casos no país. Deste total, 324 foram notificados
como casos graves e 33 óbitos. Comparando esses resultados com igual período de
2012, o que se nota é uma aumento de 190% nos casos notificados (70.489 casos
em 2012), e uma importante redução de 44% nos casos graves (577 casos em 2012)
e de 20% nos óbitos.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste
lideram em número notificações, com 80.976 casos e 80.876, respectivamente, o
que equivale a 79% dos casos notificados no país. Nas demais regiões foram
notificados os seguintes números: Norte (18.435), Nordeste (11.943) e Sul
(12.420).

Em uma análise por unidade
federada observa-se que 84,6% dos casos estão concentrados em oito estados:
Mato Grosso do Sul (42.015 casos; incidência de 1677,2/100mil habitantes);
Minas Gerais (35.334 casos; 178/100mil habitantes); Goiás (27.376 casos;
444,8/100mil habitantes); São Paulo (21.691 casos; 51,8/100mil habitantes); Rio
de Janeiro (14.838 casos; 91,4/100mil habitantes); Paraná (12.040 casos; 113,8
/100mil habitantes); Mato Grosso (10.765 casos; 345,5/100mil habitantes) e
(Espirito Santo 9.013 casos; 251,9/100mil habitantes). Do ponto de vista da
incidência os maiores índices ficam com Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso,
Tocantins, Espírito Santo, Rondônia e Minas Gerais.

Como evitar

A melhor maneira de evitar a
dengue é combater o nascimento do mosquito. Para isso, é importante não
deixar água parada (mesmo se estiver limpa), fechar bem caixas
d’água, poços e outros depósitos de água.

Além dessas recomendações, é
importante: limpar calhas, lajes e quintais; trocar a água dos pratinhos de
plantas por areia; guardar as garrafas de cabeça para baixo; manter ralos
fechados e trocar a água dos animais de estimação pelo menos uma vez por semana
e lavar os recipientes com uma bucha ou escova.

Como tratar

Como recomendam os médicos, a
indicação é procurar atendimento médico e não se automedicar, pois medicamentos
à base de ácido salicílico e anti-inflamatórios podem aumentar o risco de
hemorragias.Para eles, a hidratação também é importante para ajudar na
recuperação. 

 

 Para ver mais informações,
acesse: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

 

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