30/09/2019
Conselho Universitário e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFMG se posicionam contra previsão orçamentária para 2020; cortes podem afetar projetos como o Manuelzão
No dia 25 de setembro, dois órgãos deliberativos da Universidade Federal de Minas Gerais divulgaram uma moção contra a proposta orçamentária do governo federal para 2020. Segundo o Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa, e Extensão (Cepe), o corte previsto em 18% nos recursos do Ministério da Educação (MEC) são “mais uma ofensiva declarada ao ensino superior público, à ciência, à cultura e ao desenvolvimento tecnológico do Brasil”.
O documento denuncia que, com o novo arrocho, serão retirados cerca de 21 milhões de reais do orçamento do MEC no ano seguinte. Em valores absolutos, a previsão passará de 122 milhões de reais para 101 milhões. No Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo, a redução de recursos será de 87% e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (CAPES) perderá metade do orçamento, com a redução orçamentária de 50%.
Pesquisas científicas, manutenção de infraestrutura e projetos como o Manuelzão podem ser diretamente impactados pelos cortes. O financiamento público da educação garante o enfrentamento aos desafios da nossa sociedade, incluindo as históricas desigualdades que ainda persistem na realidade nacional.
Para os signatários da moção, são medidas que demonstram “inexplicável insensibilidade do governo federal para com a educação, a ciência e a cultura”. Confira abaixo o documento completo ou clique aqui.