Ongs e entidades ambientais se reuniram para articular estratégias ambientais para 2017

27/01/2017

Para eles, é fundamental que os movimentos falem a mesma língua e trabalhem coletivamente. O intuito é fazer com que todos se unam em torno da mesma causa.

O encontro ocorreu no dia 25, na
Faculdade de Medicina da UFMG, na sede do Projeto Manuelzão. Diante do quadro
de mudanças municipais e também no cenário internacional, com a posse do novo presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, ambientalistas se viram preocupados com as
propostas cogitadas pelo novo governo americano.

Para eles, é fundamental que os movimentos
falem a mesma língua e trabalhem coletivamente, mesmo diante de divergências de
ideias ou propostas. O intuito é fazer com que todos se unam em torno da mesma
causa. “Forças divisoras da natureza são muitas, por isso temos que nos unir e
sem vaidades pensar primeiro no meio ambiente. Temos que ter uma união
verdadeira ao lutar por essa causa”, disse Adriano Peixoto, da Ecoavis.

Já para o coordenador do Projeto
Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, é hora de juntar forças. Apesar de todas as
dificuldades precisamos continuar.  A
causa ambiental vai além e diz respeito à promoção da saúde e da qualidade de
vida”, reforçou.

Representantes da ONG “Um minuto
de Sirene”, que representa os atingidos pela lama em Mariana, estiveram presentes
e puderam contribuir para a discussão sobre a mineração e seus problemas. “Estamos
junto aos atingidos tentando entender o que é a mineração. È urgente entender e
repensar a mineração em nosso Estado”, disseram.

Durante o encontro foram explanados
temas atuais como: o cenário dos comitês de bacias e o licenciamento ambiental,
os geotécnicos e riscos, o cenário hídrico e sustentabilidade e a atuação dos colegiados.
Além de discutir ainda, os desafios da atuação de conselheiros e militantes frente
às alterações na política ambiental em MG, na gestão ambiental e o novo modelo
econômico.

Encaminhamentos

No final do encontro foram
encaminhadas as seguintes propostas: os trabalhos serão coletivos entre
militância e sociedade civil; um novo encontro será agendado, a informação será
sistematizada, será feito um planejamento do eixo central do coletivo, serão
analisados periodicamente editais para busca de recursos, será democratizada a
comunicação com a população, entre outras. “Não podemos ficar apenas entre
nossos pares, precisamos levar nossas idéias e articulação estratégica para a população”,
disse Sandoval Souza.

“Ou aprendemos pelo amor ou pela
dor. Aqui estamos reunidos pelo amor, num processo de construção social”, ressalta
Polignano.      

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