Parceiros do Manuelzão, “Amigos do rio”, ajudam no monitoramento do rio das Velhas

07/02/2014

Os amigos surgiram com o Monitoramento Ambiental Participativo (MAP), um programa que vem sendo desenvolvido na bacia do Rio das Velhas desde outubro de 2006.

“A participação dos ribeirinhos é de fundamental importância para o Projeto
Manuelzão e para a preservação de nossos rios”, disseram responsáveis pelo
Projeto.

 Os “Amigos do Rio” são pessoas que têm contato
diário com o rio das Velhas e apoiam as atividades do projeto Manuelzão. Eles atuam
como parceiros alertando sobre alterações na aparência da água, ocorrência de
mortandades de peixes e auxiliando no levantamento de dados básicos da
qualidade das águas.

“Esses
parceiros, periodicamente no início do programa realizavam coleta de oxigênio dissolvido, temperatura e
pH; parâmetros básicos para monitorar a qualidade da água e vitais para a manutenção
da comunidade de peixes. Eles preenchiam formulários que caracterizavam o aspecto
da água no momento de coleta e relatavam as alterações quando havia mortandade de
peixes”, revela uma das estagiárias integrantes do Grupo de Mobilização (GEM).

Desde
o início das atividades, e segundo coordenadores, já foram realizadas 15 coletas
em 33 pontos, totalizando 492 coletas. Destas, 246 foram feitas pelos “Amigos
do Rio”. A equipe do Projeto Manuelzão também participa da coleta.

Foram
registrados nestes trabalhos, segundo material divulgado no site do Projeto Manuelzão,
desde o início do Monitoramento Ambiental Participativo, a ocorrência de 18
mortandades de peixes. A maioria deles tiveram como principal característica
baixos valores de oxigênio dissolvido, o que impossibilita a manutenção de espécies
de peixes por um tempo prolongado. Outras características geralmente presentes
nestes episódios são: grande concentração de lixo nos rios, esgoto e presença
de óleo na superfície da água.


Equipe do GEM e amigos do rio
Recentemente
a equipe do GEM visitou os “Amigos do rio”, de Beltrão, Lassance e Barra do
Guaicuí, região próxima ao encontro dos rios São Francisco e Velhas. Segundo informou
os ribeirinhos, o rio está relativamente alto, mas eles alertaram que em outras
épocas era maior o nível da água. Eles também revelaram que a água está mais
clara e a mortandade dos peixes têm se mantido baixa. Mas como destacaram, é
preciso que todos os processos sejam acompanhados e que continuem os trabalhos
de coleta de água e monitoramento do rio, para a manutenção dos peixes.

Para
saber mais sobre os “Amigos do rio” você pode acessar o site: www.manuelzao.ufmg.br,
clicando do lado direito da tela, no link, Pesquisa/Biomonitoramento/Programa Amigos
do rio.

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