Possível rompimento de barragem assusta Minas Gerais

20/01/2016

Mesmo com todos os alertas e a destruidora e alarmante realidade do maior desastre ambiental do país, com o rompimento d a barragem de Fundão, em Mariana, outra vez Minas é atormentada pela situação de um possível rompimento em Mateus Leme.

Segundo informações, uma
estrutura na cava de uma mina da mineradora Minerita em Mateus Leme, na região
metropolitana, localizada próximo a Serra Azul, deslizou na noite desta
segunda-feira (18) e atingiu propriedades rurais, sem deixar vítimas. A
primeira informação era que um dique tinha se rompido na manhã desta
terça-feira (19), mas foi corrigida pela Defesa Civil que está no local.

De acordo com informações da mineradora
Minerita prestadas à Defesa Civil “não houve um grande vazamento”. Além
de seus representantes da Defesa Civil, a Copasa também enviou uma equipe para
a região para saber se o abastecimento da cidade será afetado. A companhia que
cuida do abastecimento de água da capital informou que, a princípio, o
reservatório de água Serra Azul não foi afetado.

A mineradora informou que o nível
da água subiu em um dique da empresa Lavras, que é de sua propriedade também,
em função da chuva que atingiu o município. Segundo o gerente de meio ambiente
da Minerita, Gustavo Freitas, não teve vazamento de lama e nem de rejeitos, uma
vez que sua mineração não está virada para Mateus Leme, segundo a Mineradora.
De acordo com a empresa, suas atividades na mineração está localizada no
município de Itatitaiuçu.

Bombeiros

Uma equipe do Corpo de Bombeiros
sobrevoou a região e verificou uma barragem com um pequeno rompimento, sendo
que já eram feitas obras de reparo no local. Do helicóptero, os militares
conseguiram avistar, além de um trator que tentava solucionar o rompimento, uma
carroceria de um caminhão soterrada por lama. Segundo os bombeiros, isso pode
ter ocorrido no momento do rompimento.

Apesar de todas as informações, ambientalistas
do Projeto Manuelzão esperam que os fatos sejam apurados para que cenas de
destruição não venham a acontecer com as pessoas e o meio ambiente. “È necessário
que tudo seja apurado”, disseram.     

 

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