Repeteco

31/12/1969

Queimadas são constantes em florestas na época de seca, mesmo com a existência de programas preventivos

Durante o período de seca, manchetes sobre os incêndios florestais aparecem nos veículos de comunicação. Porém, no restante do ano, esse problema parece ser negligenciado pela mídia e sociedade. Com o objetivo de diminuir a destruição causada pelas queimadas, que não podem ser esquecidas fora da época crítica, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) tem o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio). Durante o ano inteiro, esse programa promove ações de educação ambiental em áreas próximas a Unidades de Conservação, como visitas preventivas às residências das comunidades e a caravana ambiental, realizada por uma equipe que vai às escolas do entorno.

Além disso, Minas Gerais possui uma unidade do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, que está ligado ao Ibama e visa à educação ambiental das pessoas. Esse também é um dos objetivos do Corpo de Bombeiros Militar do estado, que promove palestras e seminários em instituições de ensino, comunidades, associações e empresas, sobre a importância de se evitar queimadas florestais, entre outras atividades nesse mesmo sentido.

Apesar da existência desses programas preventivos, Minas registrou 2.845 focos de incêndio em 2011, o maior do país no período. Para impedir que tais estatísticas se repitam, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável lançou oficialmente em maio o “Plano de Ação 2012 de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”. De acordo com a diretora de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Eventos Críticos do IEF, Zenilde Viola, algumas ações previstas no Plano já estão em andamento desde o início do ano. Leia mais sobre o tema na edição 65 da revista Manuelzão, páginas 8 e 9.

 

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