Reunião debate programa de revitalização da Lagoa Santo Antônio em Pedro Leopoldo

22/09/2017

No último dia 19 de setembro, em Pedro Leopoldo, foi realizada uma reunião para discutir um Programa de Revitalização da Lagoa Santo Antônio localizada no município.

No último dia 19 de setembro, em
Pedro Leopoldo, foi realizada uma reunião com o prefeito, vice-prefeito,
secretaria de Meio Ambiente, representantes da ONG Lagoa Viva, SCBH Ribeirão da
Mata, Carste e do Projeto Manuelzão com o representante da Copasa, Rômulo
Perili,   para discutir um Programa de
Revitalização da Lagoa Santo Antônio localizada no município.

Dentre as decisões tomadas, ficou
acordado que será realizado uma série de estudos da lagoa para a obtenção de
conhecimento a respeito de sua realidade hidrogeologica, fauna e flora, fatores
de assoreamento, passivos ambientais, mapeamento da bacia de contribuição
superficial e subterrânea e conflitos fundiários. Estes estudos formarão as
bases para propostas de recuperação, revitalização e conservação da lagoa,
qualificando as intervenções necessárias em bases técnicas, determinando os
atores responsáveis e também os objetivos factíveis e prazos para a realização
do projeto. A Copasa será responsável pela contratação do levantamento.

 Como próximo passo ficou definido
que será agendada uma reunião destes atores com a coordenação do ICMBio,
responsáveis pela gestão da APA Carste de Lagoa Santa, onde a Lagoa Santo
Antônio está situada. “A necessidade de se fazer uma construção coletiva do
programa de revitalização com todos os atores é importante para se saber de
forma clara  o que pode ou não se fazer
em uma lagoa cárstica localizada em área urbana sem que sejam cometidas infrações
legais, mas que possibilite a construção de um espaço de convivência da
população valorizando o patrimônio ambiental que a lagoa representa”, comenta
Procópio de Castro, representante do Manuelzão e do SCBH Casrte.

Outra decisão tomada será a
realização de um seminário técnico com especialistas em lagoas localizadas em
solo calcário com regime de águas predominante subterrânea.  O nivelamento do conhecimento acadêmico bem
transdisciplinar permitirá o nivelamento do conhecimento pelos órgãos públicos gestores
do território como as prefeituras, o ICMBio, IEF e o Comitê de Bacia Hidrográfica,
bem como a população.

Outra ação imediata e a
necessidade de convencer aos moradores a adesão ao sistema de tratamento de
esgoto doméstico conectando suas casas à rede de interceptores já pronta nas
ruas. “Será realizada uma campanha de mobilização e educação ambiental junto à
comunidade. A prefeitura não mais limpará fossas e as que transbordarem terão
seus proprietários notificados e multados além de ações junto ao Ministério Público”,
explicou Procópio.

 

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