Sabará recebe expedicionários e população revela preocupação com o esgoto não tratado

03/06/2017

Na Praça de Esportes de Sabará onde foram recebidos os canoístas, a população os aguardava ansiosa para saber a situação do rio.

Após 14 quilômetros os expedicionários chegaram em Sabará, na
tarde desta sexta-feira(2). Milhares de populares e crianças aguardavam os
navegadores que mesmo cansados dos últimos dias, revelaram que o Velhas, ainda
precisa de muitos cuidados.

De acordo com informações do CBH Rio das Velhas, esse percurso é
marcado pela vazão reduzida, justamente por se encontrar no trecho entre a Estação
de tratamento de água (ETA) Bela Fama, principal ponto de captação de água para
o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que consome 5 mil
litros a cada segundo.

Outra preocupação da região é o esgoto que ainda não é tratado e
que é responsável pelo trecho mais poluído do rio nos ribeirões Arrudas e Onça.
Bem como, as dezenas de mineradoras, sendo também responsáveis pelo despejo de
sedimentos no corpo hídrico. Para as canoístas, a baixa vazão torna a navegação
muito difícil e trabalhosa e a pouca água que se tem é extremamente poluída.

Mobilização Social em Sabará

Na Praça de Esportes
de Sabará onde foram recebidos os canoístas, a população os aguardava ansiosa
para saber a situação do rio. Muitas crianças de escolas da região também
estiveram presentes e puderam conhecer um pouco mais sobre a bacia através do
material distribuído pelo Manuelzão e CBH Velhas.

Para o comerciante, João César da Silva, o momento era de
realmente fazer alguma coisa pelo rio das Velhas. “Aqui ele está muito poluído,
nós estamos muito descrentes com as mudanças, mas precisamos acreditar que ainda
dá para salvar nosso rio. Movimentos como este mostram que graças a Deus ainda
há pessoas que pensam de maneira comprometida o meio ambiente”, disse.

Hoje (3), a Expedição encerra a navegação pelas águas do Rio das
Velhas em Santa Luzia.

 

 

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