Seminário no Núcleo Capão fomenta diálogo com a comunidade

10/06/2014

O objetivo das oficinas é informar a população e realizar ações intersetoriais em prol da bacia hidrográfica do córrego Capão.

Dando sequencia à
realização das oficinas temáticas realizadas pelo Núcleo Manuelzão Capão, no dia
6 de junho, aconteceu na Escola Estadual Menino Jesus, no bairro Lagoa, um Seminário
com a comunidade local para celebrar o dia mundial do meio ambiente (5 de
junho).


 
O objetivo, além de
comemorar a data, foi também fomentar diálogos e construir ações em prol da
revitalização da bacia hidrográfica do córrego Capão em oficinas que acontecem
desde o dia 20 de maio. Moradoras da região estiveram presentes e puderam se
informar e conhecer um pouco mais sobre os trabalhos realizados na região e as características
e problemas da bacia do Capão.

Para a coordenadora do
Núcleo Capão, Roseli Correia da Silva, o encontro foi uma oportunidade de aproximar
a população das propostas do Projeto Manuelzão e mobilizá-la quanto à
preservação e consciência ambiental. “Nosso problema maior é justamente a
mobilização. Precisamos que a comunidade participe mais e se interaja das
ações. Nosso objetivo é mudar a mentalidade da população que vê no Córrego,
apenas problemas. Aqui todos percebem nosso córrego como um lixão, na época das
chuvas e proliferando ratos e doenças”, desabafou.

Mas para a coordenadora, transformações
estão ocorrendo e ela percebe nas ações de cidadania e informação propostas
pelo Projeto Manuelzão que começa a ocorrer a mudança de mentalidade e apoio à
mobilização. “Nosso objetivo é mudar a idéia que eles têm do rio como um
problema. Para isso, levamos informação e focamos na educação de nossas
crianças”, disse.

“A Educação Ambiental é
fundamental para que a sociedade conheça as características da bacia
hidrográfica e se conscientize de sua importância”, ressalta o coordenador do
Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano ao destacar que os desafios devem
ser superados e essa é a proposta do Projeto. “As oficinas são atividades teóricas
e práticas e fomentam a relação de pertencimento e cidadania, através da troca
de informações sobre a dinâmica funcional e integrada das bacias hidrográficas.
E o Projeto Manuelzão tem um objetivo definido, queremos salvar o Córrego. Ele
faz parte da bacia do rio das Velhas”, afirma.

Seminário


 
O seminário teve como
palestra de abertura o tema: “Educação, meio ambiente e cidadania na Bacia do
Capão” proferida pelo sociólogo, Sérgio Sebastião
Verly, que relatou sobre resíduos sólidos. Para o professor é preciso
que todos façam sua parte. “Toda a pessoa tem que fazer sua parte reunir-se aos
demais para exigir do poder publico e das empreiteiras que façam a parte que
cabe ao poder o público e às executoras da limpeza urbana e manejo dos resíduos
sólidos”.        

Os professores do
Instituto Metodista Izabela Hendrix: Daniel Miranda, Fabiane Alves e André Luiz
Rocha, se revezaram nas apresentações e trouxeram esclarecimentos sobre o
Córrego Capão, seus problemas e possíveis soluções. Na oportunidade foi apresentado
o trabalho sobre impactos urbanos e efeitos na saúde pública e também o “Diagnóstico
macroscópico em pontos de monitoramento da bacia do Córrego Mergulhão”, que
revelou um monitoramento realizado por alunos e professores da faculdade sobre
os aspectos de qualidade da água do Córrego e paisagens e como isso afeta a
população. O objetivo foi propor medidas de melhorias para o curso d’água.  


 
“A responsabilidade é de todos
nós. Precisamos trabalhar as questões ambientais com as crianças e os jovens do
bairro. Temos que criar esse vínculo desde a infância”, ressaltou o professor André
Luiz Marques Rocha, durante palestra.

 Mais informações sobre as oficinas pelos
telefones: (31) 3409-9818 ou 9692.

 

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